No dia 23 de maio organizações da sociedade civil e a articulação de entidades da Frente Nacional Pela Legalização do Aborto e da Frente Parlamentar Feminista Antirracista com Participação Popular e organizaram um ato em frente a sede do CFM, em Brasília.

Uma coroa de flores com os dizeres “Em luto pelas mortes de mulheres e crianças causadas pelo CFM que quer impedir o aborto legal e seguro” e vários bichinhos de pelúcia ao redor representavam o repúdio contra a morte de diversas mulheres e meninas vítimas de abusos que não conseguiram acessar o direito previsto em lei para o abortamento legal.

Profissionais da saúde foram perseguidos apenas por realizarem o aborto legal no estado de São Paulo e várias ações ocorreram no sentido de impedir meninas, mulheres e pessoas que gestam, vítimas de violência sexual, a acessarem o aborto garantido em lei.

O Conselho Federal de Medicina publicou uma Resolução que dificultava ainda mais o acesso à interrupção da gravidez nos casos previstos em lei, ultrapassando os limites de sua competência visto que o CFM não pode determinar prazo para aborto.  Esta Resolução foi suspensa pelo ministro Alexandre de Moraes, no dia 17 de maio último.

A CEPIA foi uma das organizações que assinou a Carta entregue e protocolada no CRM, de Brasília, repudiando o posicionamento do CRM.

Crédito da foto: Juliana Duarte

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