Movimentos que atuam em defesa da justiça reprodutiva se manifestaram através de um ato em frente ao Conselho Regional de Medicina – CREMESP, em São Paulo, em repúdio à suspensão de médicas que trabalhavam no serviço de abortamento legal do Hospital Vila Nova Cachoerinha. Uma coroa de flores com a frase “em luto pelas mortes de mulheres e crianças causadas pelo CRM que impede o aborto legal e seguro” foi colocada na frente do CREMESP e um Carta foi entrega ao Conselho, finalizando da seguinte forma:
“As barreiras ao aborto legal são as principais causas deste dramático panorama, para o qual Vossas Senhorias contribuem, alegando, estranhamente, defender a vida de maneira desproporcional, insensível e enviesada, com esta recente Resolução a respeito deste que é um verdadeiro problema social. Nosso sentimento diante de vossa postura não poderia ser outro que não fosse o de luto e forte indignação.”

Assinaram a Carta a seguintes organizações: Anis – Instituto de Bioética, Campanha Nem Presa Nem Morta, Católicas pelo Direito de Decidir, CEPIA – Cidadania Estudo Pesquisa Informação e Ação, CFEMEA – Centro Feminista de Estudos e Assessoria, Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, Coletivo Margarida Alves de Assessoria Popular, Criola, Cunhã Coletivo Feminista, EIG – Evangélicas Pela Igualdade de Gênero, Grupo Curumim Gestação e Parto, Portal Catarinas, Rede Feminista de Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos e REDEH – Rede de Desenvolvimento Humano.

 

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