O dia 15 de maio é o Dia das Famílias, marcado pelo reconhecimento da existência da pluralidade de famílias que se organizam a partir da liberdade e das vivências concretas das pessoas. Não é o dia da família conservadora, fechada em um modelo que não reconhece a diversidade de afetos.
Nesse dia, não podemos esquecer que, muitas vezes, o espaço do afeto pode ser também o espaço da violência e da inexistência do respeito e da solidariedade. Por isso, a CEPIA traz também uma reflexão sobre esse tema a partir de um documentário e de uma publicação.
O documentário Igualdade: mulheres e famíliaS, produzido pelo Women’s Learning Partnership (WLP), ilustra o espectro das leis da família em todo o mundo e seu impacto na liberdade, segurança e bem-estar das mulheres. Com base na experiência de importantes ativistas e líderes de direitos humanos, o filme examina as causas das leis discriminatórias e destaca os caminhos para a reforma legal.

A publicação Feminist Advocacy, Family Law and Violence Against Women  organizada pela WLP, reúne estudos de caso de oito países, com contextos sociais, culturais e religiosos distintos, permitindo uma ampla análise comparativa de como as leis de família podem perpetuar ou combater a violência de gênero. Os países envolvidos são Brasil, Índia, Irã, Líbano, Nigéria, Palestina, Senegal e Turquia. O estudo de caso do Brasil destaca a articulação entre violência e família e como as mudanças nas leis civis, especialmente nas leis de família, foram fundamentais para a aprovação de leis contra a violência baseada no gênero.

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